quinta-feira, 24 de julho de 2008

sem bússola, um sentido...

Tão de perto, a respiração é
o vento no topo do mundo.
Como, de longe, a revelação

dos segredos é o olhar.

Cheiros dão norte a quem busca

um perigo e na descoberta
dos seios encontra perfume.
Saliva é pra degustar.

Como todo o gelo dos pólos,

frio na barriga, devagar.

Passeio no corpo, como se fosse

mar bravo.
Era pra me perder,

era pra te afogar

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