segunda-feira, 30 de junho de 2008

palavras... e imagens...

é uma arte, sem dúvida...
saber lidar com palavras é uma arte!
tá certo que nem sempre a gente acerta o ponto que quer acertar, mas mesmo as tentativas nutrem algo de especial...
é engraçado pra mim - às vezes - quando dizem que uma imagem vale mais que mil palavras...
mas ninguém, pelo menos nunca que eu tenha ouvido, diz que uma palavra também podem valer mais que mil imagens...
ou será que não?
o que é que você acha?
PAZ - vale mais que mil imagens...
GRATIDÃO - também não vale?
AMOR - inquestionável?
e por aí vai... tem algumas...
pra mim, no meu modo de ver e pensar o mundo, uma palavra faz a gente acender a imaginação...
e quando uma palavra acende a imaginação a gente pode tudo...
se bem que uma imagem também pode percorrer exatamente o mesmo percurso: o de acender a imaginação...
tim maia, por exemplo, compôs "azul da cor do mar" a partir de um poster pendurado em uma parede... mas não sem pensar - também - nas palavras(?) noturnas que vinham dos quartos daquele apartamento onde morava de favor...
pois é...
acho que na verdade imagens e palavras se complementam. sempre...
mesmo quando uma imagem valer mais que mil palavras...
ou uma palavra valer mais que mil imagens...

é bárbara!

Teu corpo é tão perfeito
Que até me mete medo
É um sonho, um segredo
Realidade de um desejo

Beijo doce, lindos lábios
Olhos belos e tão sábios
Totalmente acostumados
Com a poção dos magos

Você me pegou pelo seu cheiro
Bem devagar, passo a passo
Veio com seu andar maneiro
E deu logo seu melhor abraço

Me deixou em bons lençóis
Atento a seus movimentos
Assim como os faróis
Mostrando os caminhos do mar
Numa noite escura, sem lua
Só com sua luz
No meio da bruma

Você me pegou pelo seu cheiro
Bem devagar, passo a passo
Veio com seu andar maneiro
E deu logo seu melhor abraço

domingo, 29 de junho de 2008

anderson, bruford, wakeman & howe

Surely I could tell
When I sleep tonight
A dream will call
And raise it's head in majesty
Dividing all my energy
To the meeting of your love

Where from whence it came
Like a singer searching for a song
I try to reach where you belong
As I will be the song for you
I will be your servant child

No, oh no
I cannot be deceived
No, oh no
There's something
That I feel
There's something that I feel inside

Surely I could tell
If you ask me Lord
To board the train
My life my love would be the same
As I could be the one for you
In the meeting of your love
In the meeting of your love

sábado, 28 de junho de 2008

mais feliz

Não me pareço mais comigo
Tô precisando de um abrigo
um colo quente

quero abraço, quero beijo,
dividir tudo que é medo
quero tudo muitas vezes

tô querendo dizer “te amo”
e a fim de novos planos
de volta ao velho mundo
quero uma grande paixão...

então,
cadê você aqui?
vem cá e diz que sim
pra gente ser feliz,
bem mais feliz!

feito menino

Enquanto for tudo pesadelo
E gente acordar em desespero
Enquanto for tudo meio assim
E a vida estiver longe do fim

Enquanto for tudo assustador
E gente continuar sentindo dor
Enquanto tudo for anônimo
E vida não tiver sinônimo

É que a hora é de acordar
Limpar sapatos e poder entrar
No carrossel das estações
No fruto das sensações

E quando o mundo respirar em paz
Gente nem vai mais querer saber do ás
Nem marcar as cartas do destino

E todo mundo vai sorrir feito menino...

a velha rotina

Te encontro sozinha
No canto da sala
Da casa vazia
Atrás de respostas
Pros passos que dá

Traz o silêncio
Pra dentro do peito
E sai do compasso
Desfaz-se do abraço
Que a torna perfeita

Teu coração gelado
Só ouve estrelas
Batendo na porta
Pedindo licença
Pra sentar ao seu lado

Pra matar sua sede
Ou lavar suas sombras
Do velho passado
Distante, presente
Tão doce e amargo

Teu coração gelado
Só ouve estrelas
Batendo na porta
Pedindo licença
Pra sentar ao seu lado

Só que o real acaba
E a princesa retorna
Já não tá mais tão sozinha
Nem no canto da sala
Da casa vazia...

feito brasileiro

O coração saindo pela boca
meio triste, meio rindo
meio porra louca...

sou parceiro do destino nesta vida torta
passageiro do destino pra qualquer lugar

Tenho um sangre grosso, misturado
meio preto, meio índo, meio degredado...
na cabeça um sonho lindo
sempre engatilhado,
sou da terra das palmeiras
onde um sabiá...

Tem que saber se virar:
feito vira-lata, camelô, cantador, cangaceiro...
feito brasileiro...

diz que a sorte é uma morena linda...
que com sorte alguém pode conquistar...
e conforme a própria morena ensina
seja forte nesse jogo de azar!

soldadinho de chumbo

Teu sorriso bailarina
E teu jeito me fascina
Em meu peito baila a rima
Que o coração me ensina
Aproveito bailarina
Pra falar da minha sina
De soldado apaixonado, desarmado
Por teus olhos de menina
Dentro do meu peito de brinquedo
Bate um coração sem medo
Que te pede, que te diz
Deixa eu entrar na tua dança
Que uma história de criança
Tem que ter final feliz

sexta-feira, 27 de junho de 2008

recomeço

Se tua sorte anda tão azarada
Nada à vista,
Visão embaçada
Talvez no átimo de um triz
Vire fanático por ser feliz...

Se o trinco quebrou
Se a porta trancou
Se a vida pariu
Um homem amargo

Se o choro secou
Se a ferida estancou
Se você ouviu
Um bendito chamado...

Vai e paga o preço
De tanta desdita
Pula sem um tropeço
Pra parte bonita!

o cheiro de uma flor

Sabe-se lá
Como isso tudo vai acabar
Se os olhos vão desnortear
Se vai ficar tudo como está

‘Benza Deus
Será agora o fim dos seus
Chegou a hora do adeus?
Sorriso coxo dos ateus

E aí?
Quem vai ficar com esse abacaxi
Faca na mão não põe um fim
Só aumenta o frenesi

Quem sabe, doutor...
O cheiro de uma bela flor
Possa enfim trazer calor
Presse mundo borocoxô...

E tudo voltar a ser azul !

por um fio

Reflete luz de estrela
Brilha feito lua em noite cheia
Vive querendo saber

Passa os dias pensando
No infinito e olhando
Sol nascendo , dia frio
Rasgando a noite: desafio

Anda no fio
Alta tensão
Procura o mito
Cadê solução?

‘Tá meio aflito
Não quer dizer, não
Mas tem o destino
Na palma da mão

sem bússola, um sentido

Tão de perto,
a respiração é o vento no topo do mundo.
Como, de longe,

a revelação dos segredos é o olhar.

Cheiros dão norte

a quem busca um perigo
e na descoberta dos seios
encontra perfume.
Saliva é pra degustar.

Como todo o gelo dos pólos,

frio na barriga,
devagar.

Passeio no corpo, como se fosse mar bravo.
Era pra me perder, era pra te afogar..

terça-feira, 24 de junho de 2008

frio

fazia tempo que não sentia tanto frio assim aqui em são paulo...
a cidade ficou mais gelada ainda...
mais sem cor...
mais sem trocas...
mais sem tudo...
baita frio...
e olha que não sou de reclamar tanto assim do inverno, aliás, prefiro o inverno, gosto de temperaturas baixas...
mas o que me impressiona nesse frio é a "qualidade" dele...
cada ano que passa o frio chega (quando chega) mais gelado ainda...
devem ser os reflexos que a raça humana vem causando há anos na Terra...
um dia isso ia mesmo acontecer...
de tanto que a gente (e gente bem antes da gente) fez de merda por aqui...
mas ainda dá tempo de tentar remendar os erros de tanta gente...
será mesmo?
acredito, com todas as minhas forças, que sim...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

aumenta o som...

All my little plans and schemes,

Lost like some forgotten dreams.

Seems that all I really was doing

Was waiting for you.

Just like little girls and boys

Playing with their little toys,

Seems like all they really were doing

Was waiting for love.

Don't need to be alone.

No need to be alone.

It's real love. It's real.

Yes, it's real love.

It's real.

From this moment on I know

Exactly where my life will go.

Seems that all I really was doing

Was waiting for love.

Don't need to be afraid.

No need to be afraid.

It's real love. It's real.

Yes, it's real love.

It's real.

Thought I'd been in love before,

But in my heart I wanted more.

Seems like all I really was doing

Was waiting for you.

Don't need to be alone.

Don't need to be alone.

It's real love.

It's real.

It's real love.

It's real.

Yes, it's real love.

It's real.

It's real love.

It's real.

21 de junho




21 de junho é data marcante pro futebol brasileiro...
nesse dia, a seleção brasileira viveu os dois lados da moeda, em anos diferentes, claro, e coincidência ou não, no mesmo país, o méxico.
comecemos pelo lado ruim da tal moeda...
21 de junho de 1986: o Brasil disputou com a frança uma vaga às semifinais da segunda copa que rolou no méxico.
era a fantástica geração da copa de 82 envelhecida quatro anos e com alguns problemas...
foi um jogaço...
chance pra tudo que é lado.
careca fez um golaço, depois de uma tabelinnha do júnior com o muller... mas o platini, o zidane daquela época, não deixou por menos e empatou depois de uma trombada do azarado carlos com um atacante francês...
1 a 1 era caminho de tempo extra,
mas um pênalti pro brasil que o zico foi bater poderia mudar a história.
poderia...
nada de gols?
prorrogação...
todo mundo cansado e por isso talvez ninguém tenha marcado...
e por isso, com certeza tinha chegado a hora dos pênaltis...
dois erros do brasil...
um erro da frança.
em cobrança de penalidades quem erra menos leva!
e naquele 21 de junho de 1986 a frança foi adiante...
e o brasil voltou pra casa...
mas nessa história tem o lado bom da moeda também...
16 anos antes dessa derrota pra frança, a seleção brasileira levantou a taça do tricampeonato...
1970!
a mágica seleção de um monte de camisas 10!
pelé, rivelino, gérson, tostão, jairzinho...
a mágica seleção que decretou 4 a 1 na itália na final da copa...
pelé abriu os trabalhos...
boninsegna pra azzurra depois de uma lambamçazinha da brasieleira na defesa...
1 a 1 foi o placar do primeiro tempo.
na volta do intervalo o brasil bombardeou impiedosamente a itália...
gérson fez a canhotinha dourada trablhar, primeiro num golaço!
depois, num lançamento na cabeça do rei, que deixou jairzinho muito à vontade...
e aos 41 do segundo tempo, o gran finale: clodoaldo fez e desfez dos pobres italianos...riva aprofundou pra jairzinho...pelé obedeu tostão e carlos alberto estufou a rede!
4 a 1 brasil...
tricampeonato...
festa brasileira no méxico...
e tudo isso num 21 de junho... o 21 de junho de 1970!
eita data marcante pro futebol brasileiro

evocações

dia desses me peguei no que eu chamo de "sonho automático" (quando a gente olha pralgum lugar, sem pensar em nada e meio que se desliga de tudo que tá por perto e fica olhando... olhando... olhando)...
quando era moleque tinha muito disso...
preu voltar pro mundo real só com alguém falando comigo ou me chamando pelo nome...
no fundo, no fundo, esses sonhos automáticos - esses distanciamentos do mundo - pareciam fazer parte do passado...
um passado de terra vermelha...
um passado cheio de verde...
um passado cheio de infância...
de música... (festivais e fanfarra!)
de amigos...
de portas do casarão aberto pra quem quisesse entrar.
assim já foi minha vida... meu passado lá no interior...
nossa casa era grandona...
de esquina...
pé direito muito alto...
dois quintais enormes, com parreira de uvas, ipê amarelo, canteiros cheios de flores, o famigerado fox paulistinha sócrates, e a jaca(o estúdio era chamado assim em homenagem a apple dos Beatles)
tinha também um porão quase sinistro...(dependendo do dia)
e era em uma das esquinas da principal avenida de lá...
bem pertinho do centro (se é que lá tem alguma coisa longe da outra!)
ter essa sensação de sonho automático me fez voltar ao primeiro mundo que conheci...
:incontinenti as sensações de liberdade, de alegria, de infância, de santa cruz, da mãe, do pai, dos irmãos(de sangue e os de "não-sangue"), do violão, voltaram...
(pés no chão
indo de encontro ao vento
todo sonho era real
e a vontade, lei
que saudade da criança
de vida livre
de gestos soltos
que se encantava
quando o sol nascia
e a lua brilhava...
navegava
pelos mares da sarjeta
num barco de papel
vencendo piratas
capitão de amor e fantasia
queria que todos do seu reino
sorrisem com alegria)
às vezes fico me perguntando porque que todo mundo acha que quando a gente cresce e fica velho, ou mais experiente, tem que deixar de lado esse espírito todo...
não seria mais fácil levar a vida de um jeito mais simples, mais tranquilo, mais cheio de sorrisos?
mas o problema é que quando a gente cresce vai ficando cada vez mais chato: perdemos graça, espontaneidade, curisosidade, a aura pura, e a beleza daquele mundo que a gente imaginou lá na infância!
a solução?
crescer e envelhecer sim, já que existem as descobertas de se passar por todas as etapas da vida; mas crescer e envelhecer cheio de alegria, confiança e dignidade, nunca deixando pra trás quem você foi lá no começo de tudo... mesmo que a maioria das pessoas te ache uma criança num corpo adulto!
no fundo, no fundo o que essas pessoas sentem é uma ponta de inveja por não terem conseguido guardar com elas mesmas a própria essência... aquela, que você adquire quando é uma simples e feliz criança!

domingo, 15 de junho de 2008

navegador de estrelas (jair e simoninha)

Uma palavra pra desvendar momentos
Detalhes e histórias pra navegar, viajar no tempo
Liberdade pra sonhar se entregar sem ter juízo
Navegador de estrelas
Teu olhar o meu luar
Estrela guia teu sorriso
Navegar
Amar é preciso
Navegar, navegar

um dia de domingo...

fazia tempo que não tinha um domingo tão como eu gosto...
este domingo foi como eu gosto: cheio de gente!
é incrível como a vida vai tecendo uma teia... teia de gente...
você conhece um, o um conhece outro que conhece outro e assim vai...
e são pessoas que passam por aí...
uns ficam,
outros vão,
outros ainda aparecem de vez em quando...
amigos!
novos, antigos... novíssimos!
uma tarde com amigos...
é assim que eu gosto de domingo: cheio de gente amiga!
assim é bom...
assim funciona...
assim a engrenagem trabalha...
assim a vida caminha em frente...
um brinde a este dia de domingo!

sábado, 14 de junho de 2008

guitarra y vos...(jorge drexler)


Que viva la ciencia,

Que viva la poesia!

Que viva siento mi lengua

Cuando tu lengua está sobre la lengua mía!

El agua esta en el barro,

El barro en el ladrillo,

El ladrillo está en la pared

Y en la pared tu fotografia.

Es cierto que no hay arte sin emoción,

Y que no hay precisión sin artesania.

Como tampoco hay guitarras sin tecnología.

Tecnología del nylon para las primas,

Tecnología del metal para el clavijero.

La prensa, la gubia y el barniz:

Las herramientas de un carpintero.

El cantautor y su computadora,

El pastor y su afeitadora,

El despertador que ya está anunciando la aurora,

Y en el telescopio se demora la última estrella.

La maquina la hace el hombre...

Y es lo que el hombre hace con ella.

El arado, la rueda, el molino,

La mesa en que apoyo el vaso de vino,

Las curvas de la montaña rusa,

La semicorchea y hasta la semifusa,

El té, los ordenadores y los espejos,

Los lentes para ver de cerca y de lejos,

La cucha del perro, la mantequilla,

La yerba, el mate y la bombilla.

Estás conmigo,

Estamos cantando a la sombra de nuestra parra.

Una canción que dice que uno sólo conserva lo que no amarra.

Y sin tenerte, te tengo a vos y tengo a mi guitarra.

Hay tantas cosas

Yo sólo preciso dos:

Mi guitarra y vos...

Hay cines,

Hay trenes,

Hay cacerolas,

Hay fórmulas hasta para describir la espiral de una caracola,

Hay más: hay tráfico,

Créditos,

Cláusulas,

Salas vip,

Hay cápsulas hipnóticas y tomografias computarizadas,

Hay condiciones para la constitución de una sociedad limitada,

Hay biberones y hay obúses,

Hay tabúes,

Hay besos,

Hay hambre y hay sobrepeso,

Hay curas de sueño y tisanas,

Hay drogas de diseño y perros adictos a las drogas en las aduanas.

Hay manos capaces de fabricar herramientas

Con las que se hacen máquinas para hacer ordenadores

Que a su vez diseñan máquinas que hacen herramientas

Para que las use la mano.

Hay escritas infinitas palabras:

Zen, gol, bang, rap, Dios, fin...

Hay tantas cosas

Yo sólo preciso dos:

Mi guitarra y vos...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

seu olhar é uma canção acústica,
suave,
de rara beleza,
que combina violões com efeitos,
barulhinhos com poesia,
romantismo com afinação.
pura experimentação agradável...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

...foi um anjo que passou por aqui:
deixou só coisa boa!
pena ter ido tão cedo...

ainda de ressaca...

já passou um tempão, eu sei, mas é difícil digerir uma derrota como a de ontem na ilha do retiro...
dói perder um título...
mas beleza...
abençoado pela compadecida de suassuna, o sport fez o que tinha que ser feito: jogou bola...
pena o corinthians não ter feito o mesmo...
dois a zero fora outras tantas chances perdidas...
culpa do juiz?
vá lá... ele errou pros dois lados...
antes do possível pênalti no acosta teve um em cima do carlinhos bala...
tivesse marcado os dois, o juiz e toda a nação alvinegra, poderiam ter visto uma decisão de copa do brasil nos pênaltis...
mas tudo bem,
são coisas do futebol...
e é por isso que esse esporte apaixona demasiado...
quanto a nós corintianos?
estamos aí, de terça e sábado, correndo atrás da série "a" da bola brasileira...
e não venha o time agora ter problemas por conta da perda da copa do brasil...
"vamo focá", moçada!!!
ano que vem tem mais...
salve o Corinthians!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

acabou...

o Corinthians desta quarta, 11/06, foi o Corinthians que caiu pra séire "B"...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

com passo de espera!

pé por pé...
com atenção e precisão...
mas sem deixar pra lá o sonho e a fé:

alimentos puros para o coração!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

alma em processo de libertação!!!

bom...
agora são exatamente 1h43min da manhã de quinta-feira, dia 05/06.
tô agitado...
há 7 anos eu não encontrava minha paixão...
7 anos parece conta de mentiroso, ou melhor diz a literatura popular que 7 é conta de mentiroso (pelo menos lá no interior)
mas não é mentira não...
desde muito tempo eu não colocava o pé num estádio de futebol pra ver o Corinthians jogar: 7 anos, mais precisamente...
fazia tempo...
e reencontro melhor não podia ter existido..
foi em grande estilo...
tava lá no morumbi com os mais de 60 mil loucos por ti...
reencontros...
já disseram que a vida é feita de encontros embora haja grandes desencontros pela vida...
mais depois, quando reecontra é uma sensação fora do comum...
eu sei. vocês pobres mortais que não torcem pro Corinthians não entendem muito bem lá o que é isso...
mas vamos,
tentem imaginar,
pelo menos...
o primeiro jogo da final da copa do brasil contra o sport foi sensacional...
ninguém botou a bunda na cadeira, ou no cimento, ou seja lá aonde...
todos os mais de 60 e tantos mil loucos ficaram de pé o tempo todo... jogando junto com o time mesmo...
(...e há 7 anos eu não sentia isso tudo!)
tô rouco...
tô louco!
o resultado, que foi bem bacana apesar do golzinho do sport (3x1 é uma boa vantagem), pouco importava naqueles momentos em que uma multidão de extremas variedades sentia exatamente a mesma coisa: a grande paixão pelo Corinthians!
paixão que só fez aumentar pela queda pra "B"... que também será digerida aos poucos e com bastante paixão...
chegar numa final de copa do brasil seis meses depois de comer o tal do pão que o diabo amassou e mesmo assim no último capítulo sentir o gosto amargo da derrota, é uma das sensações mais instigantes do momento...
é tudo junto!
é Corinthians!
é Paixão!
e que venha a ilha do retiro...
vamos sofrer mais um pouco...
mas disso, de sofrer, a gente entende muito bem...

ah, e nunca mais ficarei 7 anos sem ir ao campo de futebol!


poucas palavras...

Aqui tem um bando de louco
Louco por ti Corinthians
pra aqueles que acham que é pouco
eu vivo por ti corinthians!
Eu canto até ficar rouco
eu canto pra te empurrar!
Vamo, Vamo meu timão.
Vamo Meu timão, não pára de lutar!




daqui a pouco tem mais....

terça-feira, 3 de junho de 2008

na carreira (chico e edu)

Pintar, vestir
Virar uma aguardente
Para a próxima função
Rezar, cuspir
Surgir repentinamente
Na frente do telão
Mais um dia, mais uma cidade
Pra se apaixonar
Querer casar
Pedir a mão

Saltar, sair
Partir pé ante pé
Antes do povo despertar
Pular, zunir
Como um furtivo amante
Antes do dia clarear
Apagar as pistas de que um dia
Ali já foi feliz
Criar raiz
E se arrancar

Hora de ir embora
Quando o corpo quer ficar
Toda alma de artista quer partir
Arte de deixar algum lugar
Quando não se tem pra onde ir

Chegar, sorrir
Mentir feito um mascate
Quando desce na estação
Parar, ouvir
Sentir que tatibitati
Que bate o coração
Mais um dia, mais uma cidade
Para enlouquecer
O bem-querer
O turbilhão

Bocas, quantas bocas
A cidade vai abrir
Pruma alma de artista se entregar
Palmas pro artista confundir
Pernas pro artista tropeçar

Voar, fugir
Como o rei dos ciganos
Quando junta os cobres seus
Chorar, ganir
Como o mais pobre dos pobres
Dos pobres dos plebeus
Ir deixando a pele em cada palco
E não olhar pra trás
E nem jamais
Jamais dizer
Adeus

razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

sossegue coração

ainda não é agora

a confusão prossegue

sonhos afora

calma calma

logo mais a gente goza

perto do osso

a carne é mais gostosa

domingo, 1 de junho de 2008

mais uma noite despreocupadamente e intensamente feliz

na vida a gente cultiva grandes amigos: de tudo que é tipo... de tudo que é tamanho... de tudo que é jeito... de tudo que é ideologia!
existem amigos novos e amigos antigos...
e a noite de sábado, 31/05, foi uma noite de encontro entre estes dois últimos tipos de amigos: novos e antigos!
na verdade isso sempre acaba acontecendo quando um amigo antigo se casa!
casamento sempre emociona...
emociona até mesmo o mais incrédulo dos mortais...
e não posso dizer que ontem foi uma noite sem grandes emoções...
reencontrar pessoas lá de trás da vida é sempre uma grande emoção, benção até...
tá certo que as piadas, as histórias, as lembranças acabam sendo sempre as mesmas... tudo que a gente fez lá pra trás e tal...
mas voltemos ao casamento...
noivo nervoso... tenso... preocupado...
trocamos idéias a tarde...
os cães ajudaram que ele ficasse pelo menos um pouco mais calmo...
e lá se foi o grande amigo... fazer barba, se trocar... ir pro casório.
e eu, em casa, terminei de ver a quarta vitória - em quatro jogos - do Corinthians na série B, não sem um pingo de orgulho (a alma está sendo lavada em preto e branco!)
passa o tempo...
chego no casório...
amigos e pessoas conhecidas... cumprimentos...
o noivo: tenso... feliz... bonito... cheio de luz!
moçada... faltou gente... gente importante...
(gui, tatá e heloísa - seja bem vinda- estão total e óbviamente desculpados)
veio gente que não via há 7 anos! a banda tava quase toda lá...
a noiva: tensa... feliz... bonita... cheia de luz:
e com um sorriso sensacional, contagiante...
tudo no seu devido lugar, a cerimônia...
alianças abençoadas...
marido e mulher!
e aí é que volta a história lá do começo de tudo (amigos novos e antigos e tal):
um dos meus grandes amigos antigos, talvez o maior de meus grandes amigos antigos, se casou...
e daqui pra sempre tenho uma nova grande amiga!
sejam felizes, amigos do coração (e essa parte, a do coração, é o que mais importa)!!!