sábado, 31 de dezembro de 2011

que venha 2012!

andam dizendo por aí que 2012 será o último ano das nossas vidas...
que nada..
pura balela...
besteira da grossa...
melhor pensar que 2012 será sim o melhor ano das nossas vidas...
mas pelo sim, pelo não...
melhor viver 2012 intensamente...
...então, um:
2012 com cuidado à sua existência
2012 com o coração cheio de amor
2012 com escolhas perfeitas, ou quase
2012 com luz nos olhos
2012 com arrepios na espinha
2012 com os amores de sua vida
2012 com gargalhadas entre amigos
2012 com música boa
2012 com sonhos novos,
afinal o homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar!
Feliz Ano Novo!
(Carol e Dudu)

sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal

enfim, chegou o natal...
e, por favor, não se esqueça de nada: anjos, árvores, neve falsa, festas, confraternizações.
mas principalmente, não se esqueça de você!
não sorria por conveniência,
não tenha medo de amar,
não tente ser perfeito,
encontre soluções.
aprenda quando dizer sim,
aprenda quando dizer não.
simplesmente viva e deixe viver,
decida ser.
acenda as luzes da tua existência e ilumine seu melhor caminho:
ame, sonhe, viva, sorria, seja feliz!
(da carol e do dudu)

Natal

enfim, chegou o natal...
e, por favor, não se esqueça de nada: anjos, árvores, neve falsa, festas, confraternizações.
mas principalmente, não se esqueça de você!
não sorria por conveniência,
não tenha medo de amar,
não tente ser perfeito,
encontre soluções.
aprenda quando dizer sim,
aprenda quando dizer não.
simplesmente viva e deixe viver,
decida ser.
acenda as luzes da tua existência e ilumine seu melhor caminho:
ame, sonhe, viva, sorria, seja feliz!
(da carol e do dudu)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

agora sim!


como pôde este tempo todo existir
sem que você estivesse por aqui
sem seus lábios colados nos meus
sem meu corpo à procura do seu

os dias que passavam por passar
as noites sem a graça de amar
e o mundo girando sem saber
que o destino esperava você

lua e sol em comunhão
brindando num calor de verão
e o redentor avistado da janela
cenário perfeito de uma vida mais bela

agora sim,
nós dois aqui
amor em paz como deve ser
amor vibrando cheio de querer...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011


cabe nesta história uma pequena introdução:
a vida é mesmo cheia de deliciosos mistérios.
repentinamente alguém que sempre esteve por perto

oficializa-se parceira pra vida...

lindo sorriso, olhar que enxerga lá dentro de mim...
fonte de alegria, carinho, razão
... sensibilidade:
onde menos se espera. amor:

na maior das amplitudes possíveis.
tê-la por perto é maravilhoso:

ontem, hoje... e ainda mais amanhã

lá onde o encontro sempre esteve marcado,
a frente de qualquer tempo ou espaço:
na esquina onde os destinos se revelam e se percebem...
fazia tempo que o coração pedia
alguém que transbordasse de alegria
alguém que fizesse valer a pena
alguém que tivesse uma alma plena!

então,
a mulher da minha vida apareceu...
e desde o dia em que a gente se percebeu
o mundo rodou mais feliz
a vida ficou mais colorida
e o sorriso voltou pendindo bis!
(pra Carol)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

saudade da mãe, do pai, do irmão, do cachorro...
saudade de um tempo em que o tempo era companheiro...
saudade de uma vida que vivi, mas que não lembro...
saudade de quando o mundo era dos seres humanos de bom coração.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

capítulo 1

fazia muito tempo que ele estava ali.

inquietantemente parado.

respiração ofegante.

olhar aflito.

naquele momento a roupa, que havia saído impecável do armário, já estava toda molhada...

era fim de março e a chuva caía como na canção do tom.

"será que toda essa expectativa vai valer a pena?" ele pensou...

afinal essa era mais uma de suas loucas apostas com a vida.

de repente, pela janela do prédio em frente vem uma música, conhecida.

em meio ao barulho da chuva e dos motores dos automóveis e das buzinas dos ônibus e do burburinho dos que caminham pelas imediações ele consegue distinguir a melodia e se lembra da letra: "welcome to your live, there's no turning back"...

nesse exato instante o celular vibra no bolso da calça: ele nunca tira o celular do vibra porque acredita que o barulho incomoda os outros.

olhou o número e pensou alto, quase gritando: é agora, não tem volta.

sim.

todos os últimos cinco anos de sua vida poderiam ir por água abaixo – assim como a chuva insistente - com aquela ligação.

foi por isso que ele pensou antes de qualquer movimento em direção ao botão verde de seu celular.

hesitou.

mas hesitou de um tanto que a tal ligação se perdeu:

ficou registrado no celular, que sempre estava no vibra, nome e número para os quais ele não haveria de ligar de volta.

então,

a chuva apertou,

o vento cortou a pele do rosto. mas não estava frio.

o fim de tarde parecia torpe como num improviso de jazz, ou um drible do garrincha.

foi então que ele se pôs a caminhar e acabou ouvindo o fim da canção que vinha da janela do prédio em frente: "all for freedom and for pleasure, nothing ever lasts forever, everybody wants to rule the world"...

- engraçado, pensou... e sorriu de canto de boca, cínico.

no caminho foi observando pessoas...

ouvindo pedaços de conversa que iam e vinham enquanto seus pés se encharcavam nas poças das calçadas daquele lugar da cidade.

nesse caminhar dadaísta foi juntando frases. palavras. vírgulas, tentando se abstrair de sua própria história...

já não estava mais inquieto...

mas também não estava tranquilo.

simplesmente se sentia anestesiado... como se estivesse bêbado ou chapado.

essa sensação durou todos os metros do caminho...

até que ele chegou em seu apartamento no centro.

luzes e barulhos por todos os lados... um flash passou pelo seu olho...

outra vez de um daqueles fotógrafos que vivem por perto...

nem ligou. entrou no prédio.

o elevador já não funcionava há dois meses e ele vivia no oitavo andar.

eram mais de cincoenta degraus... na verdade ele nunca teve saco pra contar direito, mas achava que a conta passava de cincoenta...

a chuva que havia tomado e o suor dos degraus se misturavam no corpo franzino daquele homem e suas histórias.

tirou a roupa encharcada.

jogou na área de serviço,

jogou o corpo no sofá.

a luz da sala não era forte o suficiente pra iluminar o ambiente daquela escuridão angustiada...

ele gostava de viver na penumbra fazia uns anos, como se fosse coadjuvante de sua própria vida.

esgotado pela expectativa do dia que acabou em nada,

sentiu as pálpebras pesarem.

“e lá se vai, mais um dia...” tocou no som.

domingo, 31 de julho de 2011

fazia tempo que a vida
não sorria assim pra mim
tô até sem jeito de olhar pra ela
e com medo de jogar tudo pela janela...

sábado, 21 de maio de 2011

meu coração
é como um cofre carnudo
nem fechadura não tem
é um baú
um armário que guarda tudo
sem dizer nada a ninguém!