quinta-feira, 30 de julho de 2009

quem tem peito vence em Roma!


muito interessante estar vivenciando a construção de mais um ídolo nacional...
já vi alguns...
em tudo que é esporte...
e toda vez que surge mais uma pessoa capaz de vencer e ser o melhor naquilo que faz me bate uma dúvida: qual o motivo do brasil viver de talentos individuais e esporádicos?
essa é uma questão que há muito tempo me incomoda.
porque acho que todo mundo sabe a resposta...
não venham me dizer que isso é ladainha velha... porque mesmo se for ladainha velha vale a pena bater nesta tecla quantas vezes forem necessárias...
o que falta pro brasil se tornar um país mais constante em termos esportivos é apoio à base. (sim, a velha ladainha)
agora se me perguntarem de quem é a culpa não sei dizer, mas posso tentar abrir mais o tema.
o atleta brasileiro só consegue apenas ser atleta quando depois de ralar uma vida inteira consegue marcas, tempos, resultados expressivos...
mas e pra chegar até aí no momento de ser plenamente atleta com um bom patrocínio; como é que faz pra chegar até aí?
investir na molecada das escolas estaduais e municipais, na educação física seria um caminho exemplar... o tal mundo ideal.
comparando com o primo rico futebol é como se fossem as categorias de base de um flamengo, corinthians, atlético mineiro. a mesma coisa.
é lá no terrão que podem surgir novos talentos! e posso apostar que tem demais...
outra coisa é a falta de visão de dirigentes... que não conseguem ver e entender e capitalizar (não em benfício próprio) em cima de um ídolo...
exemplo recente é o do guga. o cara foi ao topo, venceu roland garros, fez história...
e o que aconteceu com o tênis no brasil?
absolutamente nada...
tomara que isso não aconteça também dentro d'água...
(se bem que a natação brasileira tem uma belíssima árvore genealógica)
tudo isso foi pra dizer que a medalha e o recorde conquistados em roma, hoje no fim da tarde, começo de noite europeu, não é nosso.
é só dele, do cielo, da família.
me sentiria bem mais à vontade pra dizer "nosso" nesse caso se todo mundo que cuida(?) do esporte no brasil pensasse de outro jeito.
nesse caso do cielo o que dá pra dizer é o seguinte:
vai nadar assim lá em roma!
é assim que se faz, moleque!