domingo, 24 de fevereiro de 2008

uma lágrima solitária saindo de um olhar triste numa noite qualquer...


sabe quando dá uma vontade danada de sair voando por aí?
de quebrar toda e qualquer barreira: emocional, física, de grana...
de fazer aquilo que bem entender da sua vida, sem a menor preocupação com nada...
de viver o resto dela tocando, escrevendo, sentindo, fazendo um som!!!
sabe quando dá aquela vontade de fazer aquilo pra que você nasceu?
subir num placo, emocionar pessoas, cantar, cantar e cantar...
mais uma vez tô com essa sensação aqui por perto...
aliás, ela nunca saiu do "aqui por perto..." não saiu de dentro de onde vem o mais puro da minha personalidade, meu caráter: lá do fundo do meu cofre carnudo - coração!
tô meio com o saco cheio de cruzar por pessoas "esquisistas" pela vida...
será que não tem muita gente por aí vivendo com o coração? com a alma? com o mais puro do ser??
às vezes a gente até acredita que encontrou alguém assim: uma lágrima solitária saindo de um olhar triste pode confundir uma ânima desavisada!!!
cuidado, gente... uma lágrima solitária saindo de um olhar triste numa noite qualquer pode esconder alguém que não é bem aquele alguém que tá querendo mostrar aquela lágrima...
não tô falando que essa lágrima não seja verdadeira...
de jeito nenhum... muito pelo contrário!
nessas horas dá vontade de fugir pra dentro de um mundo onde só exista música, música e mais música!!!
a sensação mais nobre vem daí... da música...
que também derruba uma lágrima... ou várias... de emoção! do mais puro do ser!
e talvez aí esteja a grande questão:
ser ou ter!
uma coisa não elimina a outra, de maneira nenhuma...
mas acho: tal "ser" vem na frente do "ter"...
todos nós somos "nowhere men"(com "e" mesmo, tá no plural)...
tá... é um monte de idéias desconexas e jogadas...
complicado de ler, de entender...
complicado...

aliás, é assim: somos complicados!
e não é difícil de perceber isso em ninguém...

somos um bando de loucos tentando entender tudo em pouco tempo... tentando se fazer entender num tempo mais curto ainda...
é por isso que dá choque...
que dá silêncio...
que dá tesão!
que dá uma uma lágrima solitária saindo de um olhar triste numa noite qualquer...


cativante,
(e o melhor é que isso dá música!)

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